O aroma é complexo e elegante, destacando seu caráter e identidade, com notas de frutas vermelhas, ervas, tabaco, pimenta preta e especiarias. No paladar, apresenta-se bem estruturado, fresco e equilibrado, com notas minerais particulares, taninos suaves e um final longo e persistente.
Avaliações de Críticos
Para complementar seus cabernet, na ideia bordalesa do blend, Pérez Cruz plantou em 2003 um pouco de petit verdot. No entanto, em 2008, gostaram tanto do fruto dessas plantas que decidiram engarrafá-lo separadamente. E esta nova versão se destaca por ser uma excelente tentativa de domar os taninos do petit verdot, embora a extração muito mais delicada não tenha escondido os taninos firmes, que aqui se sentem afiados e corpulentos. Os aromas de frutas negras, a acidez alta. Um vinho para cordeiro.
A Pérez Cruz começou a plantar petit verdot por volta de 2003 em sua propriedade de Huelquén, no Alto Maipo, e em anos quentes como 2020, essas videiras produzem vinhos suculentos e maduros, mas sobretudo ricos em taninos suaves e redondos. Um petit verdot irreconhecível em textura, mas encantador em seus aromas e sabores, este é para mantê-lo na adega por mais alguns anos e abri-lo com queijos maturados.
A Vinícola Perez Cruz
Esta vinícola do prestigioso setor do Alto Maipo nasceu em 2002. Localizada na região de Huelquén, a Pérez Cruz conta com 240 hectares de vinhedos, a maioria (70%) de Cabernet Sauvignon e o restante de variedades tintas bordalesas, com exceção da Garnacha. Embora o Cabernet seja a estrela do catálogo, presente desde sua linha de entrada até o ambicioso tinto Pircas de Liguai, eles também conseguem excelentes resultados com outras variedades. Alguns de seus melhores vinhos são baseados em Petit Verdot (Quelen, Chaski) ou Syrah (Liguai).
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O berço da viticultura chilena, onde o Cabernet Sauvignon encontra sua expressão mais nobre nas Américas
