Este vinho apresenta uma mineralidade penetrante que abre caminho para notas florais, gengibre em pó, erva-cidreira, manteiga salgada e tomilho. No final, mostra-se muito longo e preciso, com um acabamento elegante e definido.
Esta já é a vindima número 13 deste branco, um imperdível no portfólio desta vinícola de Colchagua. Trata-se de uma seleção de três setores do vinhedo, com diferentes exposições e fermentados separadamente em aço, concreto e carvalho. O resultado é um vinho de marcante mineralidade, que cheira mais a rochas do que a frutas. O paladar é tenso, muito tenso, rico em acidez e notas herbáceas. Mas, atenção, possui um corpo denso, para se pensar até mesmo em ostras. Uma das melhores versões que recordamos deste sauvignon típico das costas do Chile, especialmente daqueles vinhedos muito próximos ao mar, neste caso, a 9 quilômetros.
A primeira versão deste branco foi em 2011 e desde então vem de vinhedos plantados em 2007 nas encostas de granito da cordilheira da Costa, em Paredones, no extremo ocidental do Vale de Colchagua. É uma seleção de três setores do vinhedo, com diferentes exposições, envelhecido por um ano em suas borras. O aroma é encantador, herbáceo, com notas de frutas cítricas e tons condimentados. O paladar, no entanto, é o que se destaca neste vinho. Possui uma estrutura férrea, tensa, concentrada; a acidez é vibrante e o final salino. Uma pequena delícia para ouriços.
Os Undurraga são uma das famílias mais tradicionais dedicadas ao vinho no Chile. Após venderem a famosa vinícola Undurraga há mais de uma década, plantaram 80 hectares no setor de Los Lingues, no extremo da cordilheira do Vale de Colchagua. Assim nasceu a Koyle. Seguindo a viticultura orgânica e biodinâmica, elaboraram em seus primeiros anos apenas vinhos tintos, mas com o tempo expandiram seu catálogo também para os brancos, vinificando uvas de Paredones, na zona costeira de Colchagua.