Catena Zapata
Assim como no ano passado, este ano Mundus (talvez o mais extremo dos single vineyards de Adrianna) também não teve criação em madeira, apenas em recipientes de concreto. Em nossa opinião, isso representou um passo importante na ideia de mostrar um lugar ou, melhor ainda, que a interpretação feita pelo enólogo Alejandro Vigil de um setor específico dos Andes seja muito mais clara. Aqui há flores, notas herbais, frutas vermelhas ácidas, taninos finos mas afiados que aderem ao paladar pedindo carne assada. A acidez vibrante de tinto de montanha e um final floral que convida a continuar bebendo. Não há excessos, tudo parece fino, linear, agudo antes que redondo. O nome Mundus Bacillus, de acordo com o enólogo, vem do mundo bacteriano que existe nesse pequeno pedaço de 1,4 hectares do vinhedo Adrianna, em Gualtallary, a cerca de 1.400 metros acima do nível do mar. Um solo onde predomina o calcário, em videiras que foram plantadas em meados dos anos 90, neste lugar ao norte do Valle de Uco, aos pés dos Andes.
O nome Mundus Bacillus, segundo o enólogo Alejandro Vigil, vem do mundo bacteriano que existe nesse pequeno pedaço de 1,4 hectares do vinhedo Adrianna, em Gualtallary, a cerca de 1.400 metros acima do nível do mar e ao norte do Vale de Uco. A simbiose desse mundo molecular com as raízes e a forte presença de calcário fazem com que este malbec pareça ultrapassar as fronteiras da variedade e oferecer um vinho muito mais austero que seus companheiros de linha (Adrianna Fortuna e River), de taninos muito mais severos, como giz. Os aromas do malbec aparecem na forma de cerejas ácidas, mas também existe uma boa dose de aromas minerais, salinos, que lhe conferem uma interessante complexidade. A safra fresca de 2021 não fez senão exacerbar o caráter tenso e enérgico deste vinho, um dos melhores em uma colheita que foi excelente em Mendoza. Somem a isso que esta é a primeira vez desde que em 2013 nasceu este vinho que não tem nenhuma criação em barrica ou madeira, mas sim em tanques de concreto.
Que el malbec sea la gran marca de los vinos de Argentina se debe en parte al trabajo de Nicolás Catena, quien en los 90 apostó seriamente por esta variedad y su internacionalización. El propietario de Catena Zapata viene de una tradición que comenzó en 1902, cuando su abuelo, Nicola Catena, plantó un viñedo de malbec. El continuador fue su padre, Domingo Catena, responsable de convertir a la bodega en una de las productoras más importantes del país. Nicolás Catena finalmente la consagró como una marca orientada a la calidad, siendo pionero no solo en el rescate del malbec, sino también en apostar por los viñedos en altura. La historia reciente de la bodega ha estado marcada por el trabajo del equipo enológico que lidera Alejandro Vigil, enfocado en estudiar en profundidad los distintos terruños de Mendoza, elaborando vinos que prueban la jerarquía del malbec y también las diferentes caras que, según su origen, es capaz de mostrar.
El Enemigo
BenMarco
Doña Paula
Trapiche
Altos Las Hormigas