A Colomé possui 15 hectares de vinhedos muito antigos, oito dos quais são de malbec e cabernet sauvignon, que foram plantados em meados do século XIX. A marca 1831 faz referência ao ano em que o vinhedo foi estabelecido, naquela época com variedades crioulas. Este malbec segue um estilo mais suculento e maduro, filho do intenso sol que queima a cerca de 2.300 metros de altitude. Os sabores na boca são percebidos como confitados e também lembram frutas secas, com taninos muito suaves. Um tinto para se pensar em guarda.
A Colomé possui 8 hectares do vinhedo fundacional da vinícola, plantado em 1831 com um pouco de torrontés, cabernet e também um pouco de malbec, entre outras uvas. Esta é uma seleção de malbec que resultou nesta safra de 10.000 garrafas de um vinho que tradicionalmente tem sido muito encorpado, muito maduro e com teor alcoólico elevado. Ainda o é, mas muito mais moderado, como que mais alinhado aos tempos atuais. Sente-se maduro, mas há acidez para refrescar. Um vinho para cordeiro.
Localizada no distrito de Colomé, no departamento de Molinos, esta é a vinícola em operação mais antiga da Argentina. Foi fundada em 1831 pelo último governador colonial de Salta, Nicolás Severo de Isasmendi, e os vinhedos de malbec plantados por seus descendentes em 1854 fornecem as uvas para alguns de seus vinhos. A família Hess, da Suíça, adquiriu a propriedade em 2001. Além dos vinhedos que cercam a vinícola, situada a uma altitude de 2.300 metros, eles possuem mais 3 propriedades, incluindo a Finca Altura Máxima, a 3.111 metros acima do nível do mar.
Localizado no noroeste argentino, entre 1.700 e 3.000 metros de altitude, o Valle Calchaquí é uma das regiões vitivinícolas mais altas do mundo. Seus solos arenosos e calcários, combinados com extrema amplitude térmica e mais de 300 dias de sol por ano, criam condições únicas para a viticultura de altitude. A região se destaca pela produção de Torrontés - a uva branca emblemática da Argentina - que aqui desenvolve aromas florais intensos e acidez vibrante. O Malbec também encontra expressão singular, resultando em vinhos de cor profunda, taninos firmes e notável concentração, reflexo direto da baixa umidade e radiação solar intensa desta paisagem desértica andina.