Almaviva
O EPU da chilena Almaviva apresenta-se como um vinho de coloração escura, com aroma concentrado de frutas negras, notas de mentol, chocolate e traços delicados de baunilha e pimenta-preta. No paladar, revela-se aveludado, encorpado e denso, com intensa frutosidade e um final persistente que evidencia nuances amadeiradas e glicerinadas. Produzido na prestigiosa região de Puente Alto, no Chile, este exemplar expressa com maestria as características singulares de seu terroir.
Epu é o segundo vinho da Almaviva, a renomada vinícola no Alto Maipo, e corresponde a aproximadamente 25% da produção das 79 hectares que a Almaviva possui em Puente Alto. Este ano tem 80% de cabernet sauvignon (mais que no Almaviva, com uma média de 70% desta variedade), e 15% de carménère que vem 100% de Peumo, no Vale de Cachapoal. O restante é merlot do Maipo que desde 2019 não entra no corte do Almaviva. Tem um ano de barricas usadas (incluindo 10% de barricas novas) e a produção em 2021 foi de 70.000 garrafas. É um vinho de sabores doces, maduros, suculentos; os taninos são muito suaves, a sensação de maturidade se mantém até o final, suculenta e agradável.
As notas de um ano quente são sentidas nesta versão do Epu, os aromas de frutas doces e maduras, as especiarias exóticas unidas a notas herbáceas. O corpo é suculento, com taninos muito suaves e uma acidez que se desloca pela boca proporcionando um frescor necessário para equilibrar. É um vinho de sabores profundos e, apesar dessa maturidade, não se sente enjoativo nem sobremaduro. Epu é o segundo vinho da Almaviva, a renomada vinícola no Alto Maipo, e corresponde a aproximadamente 20% da produção das 79 hectares que a Almaviva possui em Puente Alto (65) e em Peumo (14), este último no Vale de Cachapoal.
Almaviva nasce em 1997 da sociedade entre Concha y Toro e a companhia francesa Baron Philippe de Rothschild, proprietária do Château Mouton Rothschild de Bordeaux. Localiza-se na comuna de Puente Alto, nos vinhedos de El Tocornal, um dos setores mais cobiçados para o cabernet sauvignon do Maipo, e berço também dos vinhos Don Melchor (Concha y Toro) e Viñedo Chadwick (Errázuriz). O vinhedo de Almaviva tem 60 hectares, a maioria de cabernet sauvignon, com videiras de mais de 40 anos. Ali nascem 2 vinhos: Almaviva e Epu, segundo vinho da casa.