Paraiso

Nesta terceira versão do Paraíso, o vinho top do portfólio da Luigi Bosca, o blend é composto por 62% de malbec, 26% de cabernet sauvignon, mais syrah e merlot que completam o restante. Como desde sua primeira safra, a base está no Valle de Uco, principalmente de Gualtallary, Altamira e Los Árboles, que somam 98% do volume final. O restante vem do histórico vinhedo Los Nobles, em Vistalba, em Luján de Cuyo. A força do cabernet sauvignon se destaca no nariz, com seus aromas herbais que refrescam as notas de frutas vermelhas maduras do malbec. Na boca, os taninos do cabernet novamente refrescam e dão tensão, enquanto as frutas suculentas do malbec parecem obter vigor desses taninos, já não parecem tão doces e agora se sentem mais tensas, até mais agudas. Das 3 versões do Paraíso, mesmo desde que o Icono - o antecessor que foi produzido entre 2005 e 2018 - esteve no catálogo da Luigi Bosca, esta 2021 é a melhor que provamos. E ainda mais, este é o melhor vinho que já provamos desta tradicional vinícola mendocina.

Esta é a segunda versão do Paraíso, e este ano tem 55% de Altamira, 34% de Gualtallary e o restante, 11%, de Las Compuertas, sendo 83% malbec e o restante cabernet sauvignon. A safra 2020 foi um ano quente que produziu vinhos generosos em álcool, frutas suculentas e muita profundidade. Um vinho que se sente envolvente, aveludado. Um tinto para guardar por uma década. Até a safra 2018, o topo da vinícola era o Icono, um tinto que vinha exclusivamente da propriedade Los Nobles, o vinhedo histórico da Luigi Bosca em Las Compuertas. A partir da safra 2019, é o Paraíso que substitui o Icono, e desta vez Las Compuertas foi trocado por uma base do Valle de Uco.