"Aromas de frutas vermelhas com notas picantes de páprica, pimenta-do-reino, noz-moscada e anis. A rica acidez proporciona um paladar suculento que remete a frutas negras como mirtilos, ameixas e figos sobre uma base condimentada. Taninos de textura fina conduzem a um final moderadamente persistente com sutis notas de mocha. Este é um vinho complexo e elegante que promete longa vida na garrafa."
Avaliações de Críticos
A seleção para este carménère é feita de vinhedos próprios no interior do Vale de Aconcagua, nos arredores de Panquehue, uma zona quente onde o carménère (uma variedade tardia) pode amadurecer tranquilamente. E aqui amadureceu sem problemas até chegar a um ponto de frutas vermelhas ácidas que oferecem um caráter fresco, pouco comum nesta cepa. Os taninos são firmes e constroem uma textura férrea, tensa. Um carménère para abrir com carnes ensopadas.
Este carménère está marcado pelas notas de ervas, algo que é próprio da variedade. Elas são sentidas tanto no nariz quanto na boca, acompanhadas de tons de frutas vermelhas em compota e especiarias. A textura muito suave, a sensação de frescor e suavidade dominam. Este carménère vem de vinhedos do interior do Vale de Aconcagua, a cerca de 70 quilômetros em linha reta do Pacífico.
A Vinícola Errazuriz
"O nome desta vinícola é inseparável do Vale do Aconcagua, seu local de origem. Em 1870, o empresário Maximiano Errázuriz plantou ali, na localidade de Panquehue, a 90 quilômetros ao norte de Santiago, os primeiros vinhedos da empresa, desafiando as convenções de uma época em que o lógico era plantar na região do Maipo. A aposta de Errázuriz expandiu, naquele momento, o limite norte da nascente viticultura moderna chilena e atualmente é a vinícola mais importante dentro de um pequeno grupo de produtores do Aconcagua. Após mais de um século focada na parte central do vale, nos últimos anos a Errázuriz cresceu em direção à costa, desenvolvendo vinhedos onde o clima é mais fresco, como os plantados em 2005 no setor de Manzanares, a 15 quilômetros do mar."
