De coloração vermelho-violeta profunda. Intenso ao olfato, apresentando um buquê complexo de ameixa, cassis e alcaçuz, com uma reverência ao seu envelhecimento em carvalho através de notas de cedro, violetas e folhas de chá. O amplo paladar é harmonioso e elegante, com acidez fresca e taninos sedosos. Recomendado para guarda.
Gê foi o primeiro vinho certificado biodinâmico da América do Sul e desde sua primeira safra em 2003, o blend foi mudando ao longo dos anos. Este ano, é a Syrah que predomina, com 50%, o restante é 31% Carménère, 11% de Cabernet Sauvignon, 7% de Malbec e 1% de Garnacha. Em termos de estilo, a questão também mudou bastante. De um tinto concentrado e encorpado para esta nova versão que, apesar de vir de um ano quente como 2020 (um dos mais quentes dos últimos 10 anos), oferece frutas vermelhas frescas e tons florais. O paladar é suave, mas com taninos tensos. Um vinho para guardar.
Em 1986, a Emiliana separou-se da Concha y Toro para iniciar sua trajetória como vinícola independente. Após apostar no cultivo orgânico de seus vinhedos, nos últimos anos foi ainda mais longe, abraçando também a agricultura biodinâmica. Atualmente, das suas 857 hectares de vinhedos, 700 estão certificadas como biodinâmicas. O grande impulsionador da transformação da Emiliana na maior vinícola orgânica do Chile foi o empresário José Guilisasti (1957-2014). Como uma grande vinícola, a Emiliana possui vinhedos em alguns dos vales mais importantes da zona central chilena, entre eles Maipo, Cachapoal, Colchagua e Casablanca.