Alcançou uma concentração tão profunda e notas tão marcantes de pimenta preta e pimentões que nos transporta diretamente ao terroir de Cafayate. Este tinto, de coloração rubi com reflexos brilhantes e fundo negro, soma em seus descritores aromáticos cassis adocicado e carvalho. Apresenta-se harmonioso ao paladar, importante, com taninos maduros e redondos, além de percepção de frutas negras e chocolate, finalizando com uma persistência longa e refinada.
Este é um 100% Cafayate, de vinhedos jovens e outros mais adultos, entre 20 e 60 anos. Tem um ano de envelhecimento em barricas e o resultado é um cabernet com grande presença varietal, com notas herbáceas e taninos firmes, apoiados em uma arquitetura que se constrói a partir de acidez e taninos marcantes. Um vinho para ensopado de cordeiro.
Com um marcado acento nas notas herbáceas, algo que costuma ser associado aos cabernets do norte argentino, este vinho suculento e robusto tem toda a doçura que a intensa radiação de Cafayate permite, a 1.800 metros de altitude. Com taninos firmes e tensos, prontos para acompanhar um bife, é também uma excelente relação custo-benefício.
"Localizada nas alturas de Cafayate, Salta, a El Esteco é a vinícola nortista do Grupo Peñaflor (Trapiche, Finca Las Moras, entre outras). Possui mais de um século no negócio do vinho e conta com cerca de 780 hectares (520 em Cafayate e 260 em Chañar Punco) e uma produção anual que ultrapassa 8.000.000 de garrafas. Desde 2015, seu enólogo, Alejandro Pepa, está conduzindo a El Esteco para novos rumos, com uma abordagem que favorece maior frescor e que tem influenciado boa parte do portfólio da vinícola."
Localizada no extremo noroeste da Argentina, Salta é uma das regiões vinícolas de maior altitude do mundo, com vinhedos plantados entre 1.500 e 3.000 metros acima do mar nos vales de Cafayate, Molinos e San Carlos. O terroir único combina solos arenosos e calcários com amplitude térmica extrema - dias quentes e noites frias - resultando em vinhos de grande concentração e acidez natural. A Torrontés, variedade branca emblemática da Argentina, encontra aqui sua expressão mais refinada, produzindo vinhos aromáticos e elegantes, enquanto a Malbec desenvolve perfil mais fresco e mineral que suas versões de Mendoza. Os vinhos saltenhos destacam-se pela pureza, intensidade aromática e capacidade de envelhecimento, reflexo direto das condições extremas de altitude e do terroir desértico andino.