Um rosé espumante, mas dos sérios, este é nature, o nível mais baixo de doçura, e além disso tem quatro anos de criança com suas leveduras sob o método tradicional de segunda fermentação em garrafa. E as uvas, cem por cento de pinot noir, vêm de Altos Montes, uma zona de altitude, fresca, na Serra Gaúcha. Tudo isso resulta em um vinho generoso em frutas vermelhas ácidas, mas também com um lado terroso que lhe confere complexidade. A borbulha é abundante e firme, com uma acidez suculenta e cortante ao mesmo tempo. E o final é levemente herbáceo e especiado. Um espumante que eleva o rosé a um nível superior no contexto dos rosés com borbulhas na América do Sul.
Repleto de especiarias, embora também acompanhado de sabores de frutas vermelhas ácidas, este espumante rosé foi elaborado pelo método tradicional de segunda fermentação na garrafa, que incluiu quatro anos de envelhecimento com suas leveduras. Das encostas de Altos Montes, é um espumante jovial, de borbulhas afiadas e acidez crocante.
Este projeto de Flores da Cunha, histórica região produtora do Brasil, foi fundado em 1999 pelos irmãos Deunir e Itacir Argenta, que compraram uma propriedade e batizaram seu empreendimento em homenagem ao pai, Luiz Argenta. Um marco em sua breve história foi a inauguração em 2009 de sua moderna vinícola, uma das mais impressionantes do Brasil. A inauguração coincidiu com uma nova fase na empresa, de plantação de novos vinhedos. Hoje possuem 55 hectares plantados. O projeto é liderado atualmente por Deunir junto com sua filha, Daiane Argenta.
A principal região vinícola do Brasil, localizada na Serra do Rio Grande do Sul entre 400 e 800 metros de altitude. Com clima subtropical úmido e solos basálticos vulcânicos ricos em ferro, a Serra Gaúcha concentra 90% da produção nacional de vinhos. Destacam-se as uvas Merlot, Cabernet Sauvignon e Tannat para tintos, além de Chardonnay e Riesling Itálico para brancos, cultivadas principalmente nos vales de Bento Gonçalves, Garibaldi e Caxias do Sul. A tradição italiana trazida pelos imigrantes no século XIX evoluiu para técnicas modernas, produzindo vinhos elegantes que expressam a tipicidade única do terroir brasileiro, com taninos macios e acidez equilibrada.