Coloração vermelho-rubi com aromas de frutas e bagas vermelhas, entrelaçados com notas de flores brancas, violeta e especiarias doces.
Até 2020, o topo da Cono Sur vinha do Vale de Casablanca. No entanto, em 2021 e buscando mais frescor, mais tensão, mudaram-se para o Vale de Leyda. Ali selecionaram dois terroirs: este ano 40% é de Las Gaviotas, vinhas jovens de aproximadamente 10 anos a pouco mais de três quilômetros em linha reta do mar, onde inclusive é possível ver os navios entrando e saindo do porto de San Antonio. E o segundo, a cerca de 15 quilômetros do Pacífico, de vinhas mais velhas, com 20 anos. A mudança de estilo, sobretudo este ano, foi radical. Os climas muito frescos, como o de Leyda, fazem com que a tensão na acidez seja aqui a atriz principal: uma acidez vibrante e ao mesmo tempo suculenta que realça os sabores de frutas vermelhas, os taninos firmes, agudos. Agora é um vinho delicioso, irresistível, mas com tempo em garrafa continuará ganhando em complexidade. Desde 2002 se produz este Ocio e, para o Descorchados, esta é a melhor safra até agora.
Esta é a primeira versão do Ocio que vem 100% de San Antonio (sua origem desde 2003 foi Casablanca) e de 2 vinhedos, um em Leyda e o outro em Santo Domingo, o primeiro a cerca de 14 quilômetros do mar e o segundo a pouco mais de 3 quilômetros, onde inclusive é possível ver os navios entrando e saindo do porto de San Antonio. E é uma excelente versão, um vinho ao mesmo tempo complexo e muito fresco, uma combinação que nem sempre se consegue obter. Os aromas lembram especiarias e também frutas vermelhas, o paladar é tenso, marcado por uma acidez firme e taninos agudos. Este pinot, com 70% de criação em barricas novas e o restante em fudres por 14 meses, tem muito futuro pela frente.
Nascida em 1993 como uma pequena filial da Concha y Toro, esta vinícola hoje é uma das grandes do cenário nacional do Chile. Seus mais de 1.700 hectares abrangem desde Limarí até Biobío, e sua produção anual supera 2.700.000 caixas. A Cono Sur é reconhecida por várias razões. Pelos vinhos frutados e confiáveis de sua linha varietal La Bicicleta, que além das castas típicas possui gewürztraminer, riesling e outras geralmente ausentes em linhas de entrada, e também por ter sido uma das primeiras no Chile a apostar no pinot noir, que representa um quinto de sua produção e está presente em todos os níveis de seu portfólio.
Casillero del Diablo
Casillero del Diablo
Montes
Casillero del Diablo
Emiliana