Apresenta uma coloração rubi de média intensidade e aromas delicados de especiarias. No paladar, revela uma acidez presente, porém equilibrada. Harmonização: Carnes levemente condimentadas, pizzas e pratos à base de molho de tomate.
Para esta barbera, Perini recorre a vinhedos próprios plantados há cinco anos em solos argilosos e arenosos da região de Vale Trentino. Sem passagem por barricas, é uma expressão rica e suculenta da variedade. Possui um lado doce, muito amável, fluido, com taninos mais suaves que o habitual na variedade (embora também não seja uma uva muito tânica) e o final com ervas e toques condimentados. Uma boa porta de entrada para conhecer esta cepa.
Embora a madeira tenda a se mostrar demais no nariz, na boca a suculência e as frutas vermelhas da barbera se revelam com clareza em um vinho que, apesar de simples e fácil de beber, possui certa profundidade e complexidade, certas notas terrosas que vão além da fruta.
Uma barbera simples, frutada, com acidez suculenta e taninos muito suaves. O tinto que você precisa para esperar enquanto a carne fica pronta na churrasqueira.
Suculento e frutado, como um suco de morangos e com essa mesma textura suave e envolvente, este vinho tem uma acidez moderada pela maturidade da fruta. O tinto que você precisa para sardinhas grelhadas.
A Casa Perini nasceu em 1970, quando Benildo Perini decidiu expandir o negócio familiar que seu pai, João Perini, havia iniciado em 1929. João, filho de imigrantes italianos, começou produzindo vinhos no porão de sua casa para as festividades em Farroupilha, na Serra Gaúcha. A vinícola começou com a marca Jota Pe e, em 1996, lançou no mercado seus primeiros espumantes sob a marca Casa Perini.
A principal região vinícola do Brasil, localizada na Serra do Rio Grande do Sul entre 400 e 800 metros de altitude. Com clima subtropical úmido e solos basálticos vulcânicos ricos em ferro, a Serra Gaúcha concentra 90% da produção nacional de vinhos. Destacam-se as uvas Merlot, Cabernet Sauvignon e Tannat para tintos, além de Chardonnay e Riesling Itálico para brancos, cultivadas principalmente nos vales de Bento Gonçalves, Garibaldi e Caxias do Sul. A tradição italiana trazida pelos imigrantes no século XIX evoluiu para técnicas modernas, produzindo vinhos elegantes que expressam a tipicidade única do terroir brasileiro, com taninos macios e acidez equilibrada.