Um vinho tinto de coloração rubi-violeta intensa. O buquê é frutado com marcantes notas de ameixa, cereja e amora. O aroma também apresenta um toque vegetal de pimenta vermelha madura com geleias, espinafre e chocolate. O envelhecimento em barrica confere a este vinho agradáveis notas defumadas e tostadas, realçando seus temperos; a textura é macia, com taninos arredondados e corpo médio.
Avaliações de Críticos
Se você quer conhecer a nova face da carménère chilena, prove este vinho que, a um preço muito conveniente, oferece uma expressão nítida da variedade, rica em notas herbáceas, com frutas vermelhas frescas por trás que trazem complexidade e frescor. O corpo é médio a leve, a acidez é agradável e as notas herbáceas novamente se destacam, lembrando-nos que essa característica é central no DNA da variedade.
A Vinícola Carmen
Fundada em 1850 por Christian Lanz, que a batizou em homenagem à sua esposa, esta vinícola do Alto Maipo é uma das históricas do Chile. Em 1987, foi adquirida pela Santa Rita e, desde então, vários marcos traçaram seu rumo. Em 1996, o então enólogo da vinícola, Álvaro Espinoza, foi o primeiro a rotular um vinho como Carménère (com o sinônimo de Gran Vidure). Isso ocorreu depois que o ampelógrafo francês Jean-Michel Boursiquot reconheceu a variedade nos vinhedos da Carmen, que no Chile era confundida com Merlot. A Carmen também foi pioneira na elaboração de vinhos orgânicos com a linha Nativa, hoje gerenciada como um projeto separado.
