De coloração vermelho-púrpura profunda, este vinho exibe grande intensidade no nariz. Abre-se com aromas de frutas negras complementados por um suave toque de pimenta-preta, cravo, pimentão vermelho assado e estragão. No paladar, apresenta-se muito delicado com taninos macios, acompanhados de acidez vibrante e volume notável, características que anunciam um bom potencial de envelhecimento.
Por um preço que é francamente ridículo, você pode dar uma olhada em um dos mais claros expoentes da nova safra de carménère colchagüinos, ricos em frescor, sem medo das notas herbáceas. Este vem de vinhedos com cerca de 20 anos plantados nas encostas da região de El Huique, no centro do Vale de Colchagua. É leve, nervoso, tenso, com um fundo de frutas vermelhas que faz salivar, e com uma acidez fina e penetrante.
A Caliterra tem liderado o caminho dos carménère frescos e sem medo do lado herbáceo da cepa com seu tinto Pétreo. E essa energia irradiou para o resto do catálogo, como é o caso deste Tributo, um carménère de muita suculência, com taninos finos e afiados, e muitas frutas vermelhas acompanhadas de notas herbáceas. Um claro exemplo da uva, com todas as suas qualidades. Este vinho vem dos solos planos da propriedade da Caliterra em Colchagua e passa por 8 meses de envelhecimento em barricas.
Caliterra nasceu em 1992 como uma joint venture entre Eduardo Chadwick e a vinícola californiana Robert Mondavi Winery. Porém, a sociedade findou em 2004, quando Chadwick adquiriu 100% da empresa e a incorporou ao grupo Errázuriz. Sua sede fica em Colchagua, no setor de Huique, onde possuem quase 300 hectares. Estes abastecem seus vinhos tintos, enquanto os brancos provêm de vinhedos que manejam em Leyda e Casablanca.