Buscado Vivo o Muerto
Observem o álcool deste vinho. É alto, quase 15 graus, mas depois, quando você o prova, esse álcool não incomoda, mas sim se sente equilibrado, com boa acidez e uma estrutura de taninos que, em conjunto com esse nível de acidez, são os responsáveis por fazer com que aqui o álcool seja apenas mais um ingrediente. É suculento, de textura firme, um excelente representante de Los Chacayes, uma região no Valle de Uco que se caracteriza por seus tintos selvagens, pensados para a guarda.
Em 2013, os primeiros vinhos da Buscado Vivo o Muerto foram elaborados, mais uma das vinícolas emergentes na sempre dinâmica cena vinícola argentina. Os nomes por trás dela, no entanto, não são novos. É uma sociedade entre Jeff Mausbach, Alejandro Sejanovich e Jorge Crotta, proprietários também das vinícolas Tinto Negro, Manos Negras e Bodega Teho. A proposta que fazem aqui é um catálogo de blends à base de Malbec.