A Argento possui 22 hectares de vinhedos plantados no final da década passada em solos ricos em pedras. É uma zona fresca, que costuma produzir malbecs de frutas vermelhas, intensas e nervosas como neste exemplo que ilustra muito bem a ideia de Altamira como fonte de tintos florais, frutados, refrescantes, mas ao mesmo tempo com texturas firmes, taninos marcantes que dão estrutura. Somem a isso leves toques herbáceos e vocês vão se apaixonar por este malbec.
Esta seleção de parcelas ricas em solos pedregosos está localizada na região de Altamira, nos 22 hectares que a Argento possui nesse local a aproximadamente 1.200 metros de altitude, tudo plantado com malbec, e tudo vinhedos de cerca de 10 anos. Cerca de 75% do volume total passou por 15 meses em fudres e o restante em ovos de concreto. É um vinho generoso em taninos finos, como agulhas, os aromas de flores e ervas dominam, a sensação é de frescor e fineza. Um desses malbecs que falam do lugar com clareza, da elegância e ao mesmo tempo da penetração desses taninos, finos e agudos. Um dos melhores vinhos de Altamira nesta safra, neste nível de preço.
Argento nasceu em 1998 e foi adquirida em 2011 pelo renomado empresário do petróleo Alejandro Bulgheroni, também proprietário de vinícolas como Otronia, na remota Patagônia argentina, ou Garzón, sobre as colinas da Baía de Maldonado, no Uruguai. O projeto Argento tem sua base na região de Cruz de Piedra, Maipú, onde elaboram uvas de diferentes vinhedos, tanto no Vale de Uco quanto em Luján de Cuyo.
Sinônimo de Malbec, Mendoza é a maior região vinícola da Argentina e sua mais conhecida, ostentando vistas incríveis no sopé dos Andes, além de abrigar a maioria das principais vinícolas do país.