Miguel Torres Chile
Manso de Velasco Cabernet Sauvignon
Cor rubi escuro intensa. Aroma delicioso com as clássicas notas de compotas de frutas negras e toques de couro. Grande elegância no paladar, com frutado e especiarias em harmonia, e taninos longos e macios, complementados ao final com delicadas notas de pão tostado.
Avaliações de Críticos
O vinhedo de onde vem o Manso de Velasco está localizado entre Lontué e Molina, no Vale de Curicó. Trata-se de um vinhedo plantado em 1902, provavelmente o mais antigo de cabernet sauvignon no Chile ou, pelo menos, entre os mais velhos do país. Torres comprou esta vinha em 1984 e um ano depois começou a vinificar as uvas para este, que ainda é seu vinho top. Esta safra, talvez a melhor que provamos deste clássico, vem de um ano brilhante como foi 2021, um ano fresco que produziu vinhos sutis e cheios de frutas como este. Mas há mais aqui: a extração foi sendo reduzida, cada vez buscando vinhos mais sutis. E nesta versão, tudo isso parece se cristalizar em um vinho rico em notas herbais, frutas vermelhas, especiarias, de taninos suaves, penetrantes, finos. Uma delícia.
O vinhedo de onde vem o Manso de Velasco está localizado entre Lontué e Molina, no Vale de Curicó. Trata-se de um vinhedo plantado em 1902, provavelmente o mais antigo de cabernet sauvignon no Chile ou, pelo menos, entre os mais velhos do país. Torres comprou esta vinha em 1984 e um ano depois começou a vinificar as uvas para este que ainda é seu vinho top. Apesar da safra quente, sente-se fresco, com uma camada de aromas herbáceos e especiados, mas principalmente frutas vermelhas maduras. A textura é marcada por taninos firmes, agudos; os sabores frutados se sentem generosos. Um excelente Manso, um dos clássicos na era moderna do vinho chileno. Este tem 78% de estágio em fudres e o restante em barricas, tudo por 28 meses.
A Vinícola Miguel Torres Chile
Miguel Torres é a filial chilena da Bodegas Torres, tradicional vinícola da Catalunha. São considerados os grandes modernizadores do vinho chileno porque, quando se estabeleceram no Vale de Curicó, no final dos anos 70, trouxeram tecnologia que não era utilizada por lá, como tanques de aço inoxidável com temperatura controlada ou as primeiras barricas de carvalho, o que a longo prazo incentivou as vinícolas locais a se atualizarem. Os vinhos de Miguel Torres estão bem enraizados em Curicó, embora também tenham explorado outras regiões do Chile. Além de oferecer as típicas variedades francesas, na última década desenvolveram vinhos com outras cepas próprias do campo chileno, como é o caso do emblemático espumante Estelado, que elaboram com a uva país, o primeiro do gênero.
