Avaliações de Críticos
No sul do Brasil, na Serra Gaúcha, a quantidade de riesling alemão (não o italiano) é escassa, apenas um punhado de hectares. Esta é uma seleção de vinhedos em Nova Prata, uma propriedade de cinco hectares, que oferece um branco com 6 gramas de açúcar residual; a fermentação naturalmente para nesse ponto. Um vinho que por sua vez possui uma acidez intensa com força suficiente para que esse dulçor mal seja percebido e se expresse como frutas maduras. Um riesling encantador, para culinária tailandesa.
Do vinhedo Santa María Purísima, na região de Encruzilhada do Sul, na Serra do Sudeste, este gewürz de videiras com cerca de 15 anos oferece uma interpretação calorosa da variedade. O teor alcoólico talvez seja um pouco alto, mas possui boa acidez, uma acidez tensa e vibrante que consegue trazer frescor em meio a todos esses sabores suculentos e maduros de frutas brancas. Um final floral lhe confere um toque extra de complexidade.
A Vinícola Casa Valduga
A família Valduga chegou do norte da Itália ao Vale dos Vinhedos em 1875, sendo uma das primeiras a desenvolver a viticultura na região. Em 1982, começaram a envasilhar seus próprios vinhos, com um portfólio de vinhos tranquilos e espumantes. Hoje, o catálogo da Casa Valduga se destaca por alguns espumantes ambiciosos, que podem passar vários anos de criação antes de serem comercializados. Eles elaboram seus vinhos principalmente com as 200 hectares que possuem no Vale dos Vinhedos, embora também utilizem vinhedos próprios na Serra do Sudeste e na Campanha. A produção total da vinícola é de 2.000.000 de garrafas, das quais 55% são espumantes.
