Este espumante sur lie vem sendo produzido desde a safra de 2016 e é um dos pioneiros em um estilo que hoje se expandiu no Brasil até se tornar toda uma categoria com numerosos exemplos. Nesta nova versão, com 30 meses em suas lias, nota-se o desenvolvimento deste vinho rumo a um caminho menos selvagem do que víamos nas primeiras edições. Aqui as bolhas se sentem penetrantes e finas, proporcionando estrutura a um vinho de muito boa concentração em sabores de frutas vermelhas ácidas. Para tártaro de salmão.
A família Valduga chegou do norte da Itália ao Vale dos Vinhedos em 1875, sendo uma das primeiras a desenvolver a viticultura na região. Em 1982, começaram a envasilhar seus próprios vinhos, com um portfólio de vinhos tranquilos e espumantes. Hoje, o catálogo da Casa Valduga se destaca por alguns espumantes ambiciosos, que podem passar vários anos de criação antes de serem comercializados. Eles elaboram seus vinhos principalmente com as 200 hectares que possuem no Vale dos Vinhedos, embora também utilizem vinhedos próprios na Serra do Sudeste e na Campanha. A produção total da vinícola é de 2.000.000 de garrafas, das quais 55% são espumantes.
O maior estado produtor de vinhos do Brasil, responsável por cerca de 90% da produção nacional. Localizado no extremo sul do país, beneficia-se de clima temperado e subtropical úmido, com invernos frios essenciais para o repouso das videiras. Divide-se em três principais regiões: Serra Gaúcha (com destaque para o Vale dos Vinhedos, primeira Denominação de Origem do Brasil), Campanha e Serra do Sudeste. Os solos variam de basálticos na serra a arenosos na campanha, permitindo desde espumantes de Chardonnay e Pinot Noir até tintos robustos de Tannat, Merlot e Cabernet Sauvignon. A tradição italiana na Serra Gaúcha trouxe técnicas que evoluíram para vinificação moderna, enquanto a Campanha, com seu terroir similar ao Uruguai, produz vinhos de maior concentração e estrutura.