Este extra brut tem 80% de chardonnay e 20% de pinot, ambos da Serra do Sudeste, e passou por 25 meses de envelhecimento com suas borras segundo o método tradicional de segunda fermentação na garrafa. É fresco e ágil, as bolhas finas e penetrantes formam uma estrutura sutil e elegante. O restante são frutas brancas e notas minerais em um branco para o aperitivo ou para sashimi.
A família Valduga chegou do norte da Itália ao Vale dos Vinhedos em 1875, sendo uma das primeiras a desenvolver a viticultura na região. Em 1982, começaram a envasilhar seus próprios vinhos, com um portfólio de vinhos tranquilos e espumantes. Hoje, o catálogo da Casa Valduga se destaca por alguns espumantes ambiciosos, que podem passar vários anos de criação antes de serem comercializados. Eles elaboram seus vinhos principalmente com as 200 hectares que possuem no Vale dos Vinhedos, embora também utilizem vinhedos próprios na Serra do Sudeste e na Campanha. A produção total da vinícola é de 2.000.000 de garrafas, das quais 55% são espumantes.
O maior estado produtor de vinhos do Brasil, responsável por cerca de 90% da produção nacional. Localizado no extremo sul do país, beneficia-se de clima temperado e subtropical úmido, com invernos frios essenciais para o repouso das videiras. Divide-se em três principais regiões: Serra Gaúcha (com destaque para o Vale dos Vinhedos, primeira Denominação de Origem do Brasil), Campanha e Serra do Sudeste. Os solos variam de basálticos na serra a arenosos na campanha, permitindo desde espumantes de Chardonnay e Pinot Noir até tintos robustos de Tannat, Merlot e Cabernet Sauvignon. A tradição italiana na Serra Gaúcha trouxe técnicas que evoluíram para vinificação moderna, enquanto a Campanha, com seu terroir similar ao Uruguai, produz vinhos de maior concentração e estrutura.